O projeto de Plano Estratégico para a Aprendizagem de Português como Língua Estrangeira encontrou-se em consulta pública até 11 de março de 2024.
A aprendizagem da língua portuguesa e o conhecimento da cultura portuguesa constituem um fator fundamental para uma plena integração social, profissional e cívica dos cidadãos e das cidadãs migrantes na sociedade.
Os atuais fluxos migratórios e a diversidade de perfis impõem o desenho de uma estratégia abrangente, transversal, articulada e concertada para dar resposta a todas as necessidades de aprendizagem da língua portuguesa.
Assente numa lógica de trabalho colaborativo, o projeto de primeiro Plano Estratégico para a Aprendizagem de Português como Língua Estrangeira procura responder a este desafio, permitindo, através de um conjunto de medidas, desenhar uma resposta nacional robusta e abrangente neste âmbito, para o horizonte temporal 2024-2027.
O Plano Estratégico para a Aprendizagem de Português como Língua Estrangeira pretende garantir que a aprendizagem da língua portuguesa está ao alcance de todas as pessoas migrantes, crianças, jovens e adultas, e que essa aprendizagem é efetiva e transformadora, constituindo-se como um instrumento determinante para a promoção da integração.
O documento tem cinco eixos estratégicos, 38 medidas e 58 atividades e assenta numa lógica de trabalho colaborativo, juntando propostas do Grupo de Trabalho, criado por iniciativa da AIMA, e contributos de cerca de 80 entidades públicas e privadas.
Obrigado por ter participado e dado o seu contributo para elevar o conhecimento e aprendizagem da língua portuguesa de todas as pessoas migrante).
O Projeto de Plano Estratégico para a Aprendizagem de Português como Língua Estrangeira estrutura-se em cinco Eixos Estratégicos.
A criação, por iniciativa da AIMA, de um Grupo de Trabalho, composto por representantes:
Foram ainda ouvidas, pela AIMA cerca de 80 entidades públicas e privadas (associações de migrantes e de refugiados, organizações da sociedade civil, municípios, estabelecimentos de ensino superior e entidades de acolhimento de requerentes e beneficiários de proteção internacional) e especialistas (docentes e formadores) no ensino-aprendizagem da língua portuguesa.